A operação Farol da Colina, desenvolvida simultaneamente hoje em sete estados brasileiros pela Polícia Federal, não prendeu, no Paraná, nenhum suspeito de remessa ilegal de dinheiro para o exterior. O superintende da PF no Paraná, Jader Makul Hanna Saad, explicou, em entrevista, que a coordenação da operação está em Brasília, mas que o trabalho é resultado da força tarefa instalada na superintendência regional do Paraná em 1997, para apurar crimes contra o sistema financeiro nacional e contra a ordem tributária.
Segundo o superintendente, o balanço com os números finais da operação no Paraná será fornecido apenas no final do trabalho. Ele disse que as investigações continuarão por mais alguns dias e requerem sigilo, só podendo ser divulgados os atos da operação que atendem solicitação da força tarefa sediada em Curitiba.
O trabalho baseia-se nas investigações feitas no Brasil e no exterior, na documentação expedida pela 2ª Vara Criminal Federal em Curitiba, especializada em crimes contra o sistema financeiro e de lavagem de dinheiro. Saad confirmou que expediu aos estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Pernambuco, Paraíba, Pará e Amazonas 215 mandados de busca e apreensão para residências dos investigados e sedes e filiais de 75 empresas. Também foram expedidos 123 mandados de prisão temporária. São 800 policiais federais envolvidos na operação Farol da Colina, considerada pelo superintendente no Paraná como uma das maiores já realizadas no país.
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