O Instituto de Pesos e Medidas do Estado do Paraná (Ipem) constatou, através da Operação Especial de Natal 2010, que as irregularidades quantitativas envolvendo alimentos natalinos vendidos em cinco cidades paranaenses estão menores que o ano passado.

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De 1.861 produtos verificados, 17 foram reprovados por apresentarem diferença entre as especificações reais e as anunciadas na embalagem. Em 2009, 1.135 itens foram avaliados, sendo que 26 estavam irregulares pelos mesmos motivos. Técnicos da Gerência de Pré-Medidos do Ipem percorreram 240 estabelecimentos em Curitiba, Londrina, Maringá, Cascavel e Guarapuava.

De acordo com o gerente de Pré-Medidos do Ipem, Sergio Camargo, o foco dessa operação estava em produtos como panetones, frutas secas, cristalizadas, bebidas, nozes, castanhas, pernil, peru, chester, dentre outros.

“O consumidor paranaense pode ficar tranquilo, pois o índice de irregularidade está muito baixo. Alguns produtos que apresentaram problemas foram corrigidos no ato, durante a visita dos técnicos”, explica o gerente, referindo-se aos produtos embalados pelas indústrias, mas pesados individualmente pelos estabelecimentos revendedores.

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Atentas

Sobre a redução das autuações registradas ao mesmo tempo em que o número de fiscalizações aumentou, Camargo afirma que as empresas estão ficando mais atentas às especificações técnicas exigidas.

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“Os responsáveis estão preocupados em sanar as irregularidades verificadas pelo Ipem em anos anteriores. O problema de certos produtos constatados como irregulares é o trabalho feito nos estabelecimentos revendedores”, frisa o gerente, ressaltando a maior precisão existente nas indústrias do que nos revendedores.

As empresas que foram autuadas poderão, em dez dias, apresentar defesa prévia, que será julgada pela Procuradoria Jurídica do Ipem. “Quando a defesa não é aceita, as empresas são submetidas a uma penalidade que pode variar de simples advertência até R$ 1,5 milhão de multa, dependendo de fatores como grau de erro, reincidência e porte da empresa”, explica.