A operação da Polícia Federal que prendeu hoje (7) o possível chefe de uma quadrilha de pedófilos em Volta Redonda, no sul do estado do Rio de Janeiro, realizou 18 buscas e em 15 delas apreendeu materiais e indícios que serão agora analisados. Ao todo, 108 pessoas estão sendo investigadas desde o ano passado, quando investigações da Polícia espanhola levantaram brasileiros que estariam participando de trocas de fotos e filmes pedófilos na rede mundial.
A investigação aponta para uma possível quadrilha, mas a PF ainda não tem provas suficientes. Novas prisões ainda podem ser feitas nos próximos dias, segundo o delegado Adaílton de Almeida Martins, coordenador geral de Repressão a Crimes Fazendários.
O possível chefe de uma quadrilha de pedófilos seria o professor de artes marciais Anderson Luís Juliano Borges Costa, de 33 anos, que teria abusado sexualmente de, pelo menos, 20 crianças. Além disso, teria produzido, divulgado e trocado fotos e vídeos pornográficos com menores de idade.
O material encontrado na casa do professor pela chamada Operação Anjo da Guarda da PF é o maior já apreendido no Brasil e um dos maiores em poder de uma só pessoa. Todo o acervo ainda está em análise no Instituto Nacional de Criminalística.
Após nove meses de investigação, a Operação Anjo da Guarda cumpre 18 mandados de busca e apreensão de material de pedofilia em oito estados: Rio de Janeiro, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
