Uma operação conjunta da Polícia Federal (PF), do Ministério Público Federal (MPF) e da Advocacia Geral da União (AGU) no Rio Grande do Sul fechou nove casas de bingo e lacrou mais de 500 máquinas eletrônicas que funcionavam irregularmente em Porto Alegre.

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A operação Víspora envolveu 105 policiais federais e 27 oficiais da Justiça no cumprimento de mandados de busca e apreensão expedidos pela 6ª Vara Cível Federal. O superintendente da PF no estado, José Francisco Mallmann, disse que a operação continua e poderá ser desencadeada a qualquer momento, "dependendo de decisão judicial".

Durante a ação, ocorrida na última quarta-feira (3), um apostador foi preso por desacato à autoridade. Os equipamentos lacrados permanecem nos locais onde estão instalados e, em caso de rompimento dos lacres, os responsáveis poderão responder criminalmente.

O procurador regional da 4ª Região Federal, Luiz Henrique Martins dos Anjos, disse que o lacre nos nove estabelecimentos responde à ação civil pública impetrada pela AGU em maio de 2004 e que decretou o fechamento de 64 bingos na capital gaúcha.

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Ele revelou que outras 40 casas de jogos continuam funcionando em Porto Alegre e mais de 150 no interior do Estado, "inclusive com liminares concedidas pela Justiça gaúcha, que interpretou um decreto estadual anterior à decisão federal", disse o procurador.

Em Pelotas, a Receita Federal destruiu 400 máquinas de jogos caça-níqueis apreendidas em 27 estabelecimentos do município no ano passado, durante operações do Ministério Público Estadual, da Brigada Militar e Polícia Civil. O trabalho de destruição, com custo estimado em R$ 363 mil, durou mais de três horas. Um guindaste de carga e descarga de navios e uma retroescavadeira foram usados para quebrar as máquinas.

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