Em apenas quatro dias, a Polícia Civil do Paraná destruiu oito atracadouros clandestinos que ficavam nas margens do lago de Itaipu. Nesta segunda-feira, a primeira parte da Operação Barranca foi encerrada com mais explosões que destruíram dois atracadouros nas localidades de Água Verde e Santa Clara, em Guaíra. No total foram utilizados três mil quilos de explosivos.

A operação foi lançada na sexta-feira passada, pelo secretário da Segurança Pública do Paraná, Luiz Fernando Delazari. O objetivo é destruir todos os atracadouros utilizados por criminosos para transportar carros roubados, drogas e outros equipamentos contrabandeados entre Paraguai e Brasil.

Segundo o delegado Sebastião Ramos dos Santos Neto, que comanda a operação, a região onde estão instalados os atracadouros é de propriedade da Itaipu, uma área de preservação permanente, na qual os contrabandistas abrem picadas e clareiras. “Nossa intenção com as explosões é reprimir a clandestinidade. Estas pessoas que utilizam as margens do lago para contrabando precisam saber que haverá policiamento nesses locais”, afirma o delegado.

A equipe fica até amanhã em Foz do Iguaçu para preparar um balanço do que foi feito. O relatório será apresentado à Secretaria da Segurança Pública para ajudar a planejar a Operação Barranca II, prevista para junho. Já existe também um projeto para fiscalizar com mais freqüência aquelas regiões.

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