Foram condenados 10 dos 11 réus julgados pelo crime de formação de quadrilha a partir das investigações da Operação Anaconda. O absolvido foi o delegado da PF Dirceu Bertin, que estava solto. O juiz João Carlos da Rocha Mattos foi condenado por unanimidade a 3 anos de prisão em regime fechado, pena máxima para esse tipo de crime. O ex-agente da Polícia Federal César Herman Rodriguez, o delegado da Polícia Federal, José Augusto Bellini, o delegado da Polícia Federal aposentado, Jorge Luís Bezerra da Silva, também foram condenados a 3 anos de prisão por unanimidade.

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A ex-mulher do juiz João Carlos da Rocha Mattos, Norma Regina Cunha, foi condenada a 2,6 anos de reclusão, também por unanimidade. O empresário Vágner Rocha foi condenado a 2,3 anos de prisão, por 14 votos a 1. O advogado Carlos Alberto da Costa Silva, foi condenado a 2 anos de prisão, por 14 votos a 1. O advogado Affonso Passarelli Filho, foi condenado a 2 anos de prisão, também por unanimidade.

O empresário Sérgio Chiamarelli, foi condenado a 1,9 ano de prisão por 14 votos a 1. O juiz federal Cassem Mazloum, foi condenado a 2 anos de prisão, mas teve a pena privativa de liberdade, substituída por prestação de serviços à comunidade. A sessão secreta de julgamento do órgão especial do Tribunal Regional Federal da 3ª Região, que reúne os 16 desembargadores mais antigos da corte, começou o julgamento ontem, às 9 da manhã e terminou hoje pouco antes das 8 da manhã. Cabem recursos na decisão.

O juiz federal Ali Mazloum, citado como um dos envolvidos no esquema de venda de sentenças judiciais apontado pela Operação Anaconda, conseguiu trancar a ação penal por formação de quadrilha no Supremo Tribunal Federal na terça-feira e por isso não foi julgado.

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