O Ministério Público Federal do Rio de Janeiro denunciou hoje 11 empresários de bingos acusados de explorar ilicitamente a atividade e de fraudar os repasses de verbas da receita de jogos destinadas a entidades desportivas, conforme prevê a lei.

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Responsáveis pelos bingos Ilha, Barra Mansa e Nova Iguaçu, os empresários foram enquadrados nos crimes de apropriação indébita formação de quadrilha, falsidade ideológica e sonegação fiscal, cuja penas somadas ultrapassam 10 anos de prisão.

Segundo os procuradores da República José Augusto Vagos e Jaime Mitropoulos, o repasse dos três bingos era destinado à Associação Brasileira de Desportos para Amputados (ABDA). Mas os denunciados obrigavam a entidade a assinar recibos com valores muito superiores ao repassado, não só para dar aparência de legalidade aos repasses, mas também para reduzir o lucro real das casas de bingo. Eles tampouco recolhiam os impostos federais devidos. De acordo com a Receita Federal, só no Bingo Ilha, eles sonegaram entre 1999 e 2003, mais de R$ 600 mil.

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