O presidente da França, Jacques Chirac, qualificou hoje como "excessiva" a ampliação da Força Interina das Nações Unidas no Líbano (Finul) de 2.000 para 15.000 soldados, conforme determinou uma resolução recente do Conselho de Segurança da ONU. Após um encontro com a chanceler alemã, Angela Merkel, Chirac disse que o território a ser ocupado é pequeno demais para exigir tantos mantenedores de paz.
"Acho que a cifra proposta no início das discussões, de 15.000 soldados, para reforçar" o contingente atual é "excessiva", assinalou o presidente francês. Ontem ele declarou que a França contribuiria com 2.000 soldados. Inicialmente, o país havia sugerido elevar para 400 o número de seus militares na região, porém isso foi considerado insuficiente por outros membros da ONU, tendo em conta a forte influência da França num país que fora sua colônia.
A Itália também prometeu despachar 3.000 soldados, o maior contingente até o momento. Mas, o país formulou um pedido aos países da União Européia solicitando o envio de mais soldados, já que Israel disse que não aceitaria para a força de paz soldados da Malásia, Indonésia e Bangladesh. Esses três países não reconhecem o Estado judeu. Espanha, Finlândia, Dinamarca, Hungria, Alemanha e Grécia estudam a possibilidade de enviar mais soldados à região.