A experiência das urnas eletrônicas no Brasil se torna um modelo para a ONU e poderá ser exportada para vários países. Na última segunda-feira, a organização assinou um acordo com o governo para que o Brasil contribua para a instalação da tecnologia em outros países que solicitem assistência eleitoral.
Segundo o subsecretário geral da ONU para Assuntos Políticos, Kieran Prendergast, a experiência brasileira é significativa, pois o País é o primeiro a adotar a tecnologia em todo o território.
Um dos fatores que mais impressionou a ONU foi o fato de que os 115 milhões de eleitores no Brasil tiveram acesso ao voto eletrônico, sem que qualquer denúncia de fraude tenha sido feita.
“Ao assinar o acordo com o Brasil, os estados membros da ONU poderão ter acesso ao sistema tecnológico”, afirmou a diretora da Divisão de Assistência Eleitoral da ONU, Carina Perelli.
A ONU ainda assinou um acordo com o Panamá para que o sistema de informações eleitorais do país sejam desenvolvidos pelo mundo.