Ônibus, gasolina e energia foram as principais altas em 2005

  Arquivo / O Estado
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A média das passagens de ônibus na capital paranaense caiu 11,05%.

Brasília e Rio ? O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou o ano passado com a menor alta desde 1998 ? ano anterior à crise cambial que elevou o preço do dólar no país. Mesmo com uma inflação baixa, alguns itens pressionaram a alta de preços. Foi o caso das tarifas de ônibus, do preço da gasolina e das tarifas de energia elétrica e de telefone, segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), responsável pelo cálculo do IPCA. Todos os quatro são preços administrados por órgãos governamentais.

As tarifas de ônibus tiveram a alta com mais impacto. O brasileiro, em média, pagou 10,44% mais caro pelas tarifas de ônibus nas cidades. Segundo o IBGE, o preço da tarifa tem grande impacto no orçamento das famílias de baixa renda. Por isso, tem grande peso no cálculo do IPCA e foi responsável por 0,52 pontos percentuais dos 5,69% de inflação no ano. A capital paranaense foi exceção.

Em Curitiba a média das passagens de ônibus caiu 11,05%. A elevação internacional do preço do petróleo provocou alta de 7,76% da gasolina para o consumidor final, segundo o IBGE.

Nos serviços públicos, que também têm seus preços regulados por órgãos governamentais, aconteceram altas importantes: 8,03% da energia elétrica e 6,68% de telefone fixo.

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