ONGs e esquerda organizam plebiscito sobre Alca

Os brasileiros vão poder opinar, entre 1 e 7 de setembro, se querem ou não que o País faça parte da Área de Livre Comércio das Américas (Alca), prevista para entrar em vigor em janeiro de 2006. O Plebiscito Nacional sobre a Alca está sendo organizado pela ONG Caritas, da Igreja Católica, por CNBB, CUT, MST, Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), pastorais sociais e os partidos de esquerda PSTU e PCR.

A Audiência Pública sobre a Alca promovida nesta sexta-feira pela OAB-SP e pela Câmara Federal faz parte do processo preparatório para a consulta popular, que inclui a formação de comitês populares contra a Alca e manifestações da Marcha Mundial das Mulheres (em todo o País) contra a Alca e do Grito dos Excluídos.

O deputado federal Aldo Rebelo, (PCdoB ? SP), presidente da Comissão Permanente de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara dos Deputados e um dos líderes do debate nacional sobre a Alca, disse que o movimento começou a ser organizado depois que o Congresso norte-americano definiu as bases da Autoridade de Promoção Comercial (TPA, na sigla em inglês), excluindo temas importantes para o Brasil, como a agricultura. “Esse movimento só não começou antes porque não sabíamos como os EUA negociariam. Com a TPA, tudo ficou mais claro”, explicou.

Grupos de WhatsApp da Tribuna
Receba Notícias no seu WhatsApp!
Receba as notícias do seu bairro e do seu time pelo WhatsApp.
Participe dos Grupos da Tribuna
Voltar ao topo