A Organização Mundial do Comércio (OMC) reconheceu os avanços do Brasil em torno da liberalização comercial, desde 2000, mas registrou sua insatisfação com os obstáculos ainda presentes ao acesso de produtos estrangeiros a seu mercado e com o fato de o País não ter ratificado parte do Acordo Geral de Comércio de Serviços.

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Esses pontos de vista da instituição que regulamenta o comércio internacional estão registrados no relatório final do Exame de Políticas Comerciais do Brasil, divulgado hoje pela OMC em Genebra. Trata-se de um tipo de inspeção cuidadosa feita por técnicos da organização em cada um de seus membros, em intervalos de quatro anos. O último exame das políticas comerciais brasileiras foi realizado em 2000.

Por meio de um comunicado de imprensa, a OMC constatou que as exportações contam com um papel "cada vez mais importante no Brasil, e foram essenciais para sua rápida recuperação em relação ao período de recessão sofrido em 2003". Porém, registrou em seguida, "uma maior liberalização (comercial) resultaria em aumento da competitividade e da eficiência, contribuiria para garantir a sustentabilidade do crescimento econômico" e ainda seria benéfica para uma "conclusão mais exitosa" da Rodada Doha (para liberalização do comércio, sobretudo agrícola, promovida pela OMC).

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