O ministro das comunicações, Eunício Oliveira, disse hoje que compete
exclusivamente ao presidente da República fazer a reforma ministerial se achar
conveniente, conversar com seus ministros, os partidos políticos e definir uma
posição. "O PMDB não fará nenhuma imposição ao presidente em relação à reforma.
Se depender do partido o presidente está inteiramente à vontade e livre para
fazer suas escolhas", afirmou o ministro na inauguração do Centro de
Distribuição Oeste da Empresa Brasileira de Correio e Telégrafos
(ECT).

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De acordo com Oliveira, não só a pasta das comunicações mas todos
os ministérios, pertecem ao governo federal e têm o chefe da Nação, que nomeia e
demite ministros, que é o presidente Lula. Para o ministro o partido não tem
esse poder de impor ou abrir mão de determinadas posições. "O partido receberá,
obviamente, a informação do presidente no momento oportuno e avaliará", observou
ressaltando que até agora não tem nenhuma informação verdadeira, definida em
relação as mudanças.

Na avaliação do ministro, a permanência do PMDB no
governo não é uma questão de o partido ficar mais ou menos governista. Disse ter
uma posição muito clara em relação a isto. "Fui líder do PMDB e, durante um ano
– coisa inédita no Brasil – o partido político apoiou as ações do presidente da
República". A explicação para isso, segundo ele é que o PMDB tem convicção de
que o país está no rumo certo, "está crescendo, gerando emprego, se
desenvolvendo e precisamos dar sustenção a esse governo que tem compromisso
social com o país e que vem promovendo exatamente aquilo que a população espera,
que é desenvolvimento".

Ainda segundo Oliveira, o interesse do PMDB é
participar do crescimento do país. Para ele o partido tem uma responsabilidade
históricas com o país, "acho que a gestão desenvolvida pelo presidente Lula vai
ao encontro da história do PMDB, sempre na defesa dos mais simples, dos mais
humildes, do crescimento que é o que estamos vendo nesse momento".

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O
ministro lembrou que o país cresceu em 2004 mais de 5% e que crescerá esse ano
na mesma proporção. Além disso, frisou que "geramos dois milhões de empregos no
ano passado e esperamos gerar um pouco mais esse ano. O país está se
desenvolvendo e a economia equilibrada". Dessa forma, argumentou, "não temos
porque nós, do PMDB, pensarmos em outra coisa a não ser dar sustenção a esse
governo, ao crescimento e ao desenvolvimento do Brasil".