O Brasil caiu da quinta para a sétima posição no ranking dos países mais procurados pelo investimento estrangeiro.
De acordo com o relatório preliminar da Conferência das Nações Unidas para o Comércio e Desenvolvimento (Unctad), divulgado no início da semana, as inversões de capital estrangeiro no Brasil, em 2006, somaram US$ 16 bilhões, exatos 5,9% a mais que no período anterior.
Os dados do relatório da Unctad estão defasados, porque até meados de dezembro o País já havia recebido US$ 17,9 bilhões, segundo confirmava o Banco Central. Mesmo assim, o desempenho brasileiro ficou aquém da Rússia (US$ 28,4 bilhões) e México (US$ 18,9 bilhões). A surpresa entre os emergentes, como sempre, veio da China, que em 2006 contou com o ingresso de US$ 70 bilhões de moeda estrangeira em sua economia.
O volume de recursos produtivos captado pelo Brasil é modesto, mas os analistas opinam que a tendência deve ser estimulada à vista da maior solidez das contas externas, do crescimento em ritmo lento, mas continuado, e do cenário dos juros em queda.
Ainda é cedo para comemorar, porquanto a conjuntura internacional é de muita cautela, sobretudo agora diante do ímpeto estatizante do socialismo à moda venezuelana do ?comandante? Hugo Chávez.