O rompimento dos dois tanques do caminhão ocasionou o vazamento. Os 3 mil litros restantes ficaram contidos no caminhão. Praticamente todo o volume atingiu, em poucos minutos, o Rio da Serra, localizado cerca de 150 metros da pista, em declive.
Técnicos do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), órgão vinculado à Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Sema), estiveram novamente no local do acidente, nesta terça-feira (20). Pela demora na execução da limpeza dos rios, a JJM Transportes Rodoviários, empresa de Ponta Grossa responsável pelo transporte da carga, e a Ecovia, concessionária da rodovia, receberam uma advertência pela manhã. Os trabalhos começaram a ser agilizados no período da tarde.
O IAP está fazendo o monitoramento do local para evitar estragos nas margens dos rios e determinou a disponibilização de bombas de sucção, tambores com conexão para separação do óleo da água, e também de mantas (espumas) para colocação nos leitos dos rios atingidos. Os resíduos de óleo devem ser encaminhados ao Serviço de Atendimento ao Usuário da Ecovia, que também foi orientada a retirar a parte de solo atingida e não enterrar o produto, como havia sido feito.
Até o final da tarde desta terça-feira, técnicos do IAP não haviam observado mortes de peixes nos rios atingidos. O óleo vegetal não é considerado perigoso mas, em contato com recursos hídricos, pode provocar a morte de animais e plantas por falta de oxigênio, uma vez que dificulta a respiração.
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