Óleo e metanol continuam vazando do navio Vicuña, chileno, que explodiu na noite de segunda-feira (15) no Porto de Paranaguá, PR, informa o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Havia 14 milhões de litros de metanol no navio, dos quais 9 milhões chegaram a ser descarregados antes do acidente. Além disso estavam a bordo 1,2 mil toneladas de óleo combustível do navio e outros 150 mil litros de óleo diesel.

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O Ibama aponta problemas também no trabalho de contenção dos combustíveis. A colocação de barreiras não estaria sendo feita de forma eficiente, com os produtos atingindo áreas de mangue e de preservação ambiental, além de várias ilhas.

Por não terem tomado providências para a contenção do vazamento no navio, a Cattalini Terminais Marítimos (operadora do terminal), a Wilson Agência Marítima (responsável pela documentação do navio), a Kuhzmann Surveyors e Consultants (representante da seguradora) e a Sociedad Naviera Ultragas (fretadora do navio) estão sendo multadas em R$ 250 mil cada uma por dia.

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