O Centro Paranaense de Referência em Agroecologia desenvolve uma série de atividades durante o mês de julho visando transferir conhecimentos a produtores e técnicos, e aprimorando a formação de profissionais em ciências agrárias.
O Centro vai participar nesta sexta-feira (13) da Jornada de Agroecologia, em Cascavel, com a oficina de utilização de bambu na confecção de moradias. O público alvo desta oficina são agricultores de acampamentos e de assentamentos do MST, que vão ter a oportunidade de conhecer as múltiplas funções do bambu numa propriedade rural, inclusive na construção de casas. Vão coordenar o evento o engenheiro agrônomo do Centro de Agroecologia, Júlio Veiga Silva, e o arquiteto paraguaio Guillermo Gayo, um dos grandes divulgadores da cultura do bambu no mundo.
Entre os dias 16 e 20, estudantes dos colégios agrícolas da Lapa e de Palmeira, vão estar no CPRA participando de cursos de capacitação nas áreas de manejo de pastagens, pastoreio, bioconstruções, plantas medicinais e olericultura e fruticultura orgânicas. As aulas fazem parte do estágio curricular dos alunos.
E no dia 17, em parceria com a Prefeitura de Curitiba, o Centro Paranaense de Referência em Agroecologia promove capacitação para funcionários do Zoológico Municipal, com palestras e oficinas sobre produção de compostos orgânicos e sua utilização como fertilizantes de solo.
O Centro Paranaense de Referência em Agroecologia, idealizado pelo Governo do Estado como uma ferramenta de suporte ao desenvolvimento e viabilização da agricultura orgânica e agroecológica no Paraná, está atendendo de modo especial à agricultura familiar. ?Seus principais objetivos são o de gerar conhecimento técnico-científico, promover treinamento e educação e realizar a conversão das áreas das instituições parceiras para a produção orgânica de alimentos?, explica o diretor-presidente do Centro, Airton Brisolla.
As atividades do CPRA se concentram em projetos e subprojetos de pesquisa, ensino e extensão, elaborados e conduzidos por equipes multidisciplinares. A proposta é contemplar vários setores do conhecimento agronômico, como projetos de manejo com gado de leite, avicultura, ovinocultura, apicultura, monitoramento ambiental, sistemas agro-florestais, plantas medicinais, fruticultura, olericultura e plantas ornamentais, entre outros. ?Os programas executados são fundamentais para o sucesso do Centro, que tem tudo para desenvolver um bom trabalho e melhorar a qualificação e capacitação dos nossos agricultores?, ressalta Brisolla.