Oficiais presos por massacre de Carajás vão recorrer ao STF

O coronel Mário Colares Pantoja e o major José Maria Pereira Oliveira, que juntos foram condenados a mais de 400 anos de prisão pela morte de 19 sem-terra em Eldorado dos Carajás, no sul do Pará, vão permanecer na cadeia. A decisão é da Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que negou os pedidos de habeas-corpus para que ficassem em liberdade até o trânsito em julgado da sentença que os condenou. O advogado Roberto Lauria, defensor dos oficiais, anunciou que vai recorrer da decisão ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Em Belém, o major Walber Wolgran, autor de denúncias de possíveis irregularidades no sistema de promoções da Polícia Militar paraense, foi preso por ordem do comandante-geral da corporação, coronel João Paulo Vieira. O major terá de cumprir onze dias de prisão. Segundo Vieira, ele infringiu o regulamento da PM, ao dar conhecimento de suas denúncias a um subalterno.

Wolgran disse estar sofrendo perseguição do comandante-geral e ganhou o apoio de dois promotores militares, que encaminharam um pedido de habeas-corpus para a Justiça do Pará.

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