Obras em rodovias trazem ânimo para população da Região Metropolitana

Com investimento de cerca de R$ 10 milhões, o Governo do Paraná recupera a infra-estrutura das rodovias e devolve o ânimo à população da Região Metropolitana de Curitiba (RMC). São mais de 70 quilômetros de estradas recebendo obras de melhorias e recuperação. Além disso, o Governo trabalha na conclusão da pavimentação do trecho de 15 quilômetros entre Lagoinha, distrito de Tijucas do Sul, e Agudos do Sul (PR-281), obra que foi paralisada pela administração anterior.

Os serviços começam pelo segmento entre Areia Branca dos Assis e Agudos do Sul (PR-419) e se estendem simultaneamente de Agudos do Sul a Piên (PR-281) e de Piên até Fragosos, na divisa com o Santa Catarina (PR-420). Estão sendo recuperados também os 17 quilômetros do acesso à Tijucas do Sul via BR-376.

?Assim como nossas rodovias no Norte e Noroeste, que são vitais por receberem grande fluxo de veículos do Mato Grosso do Sul e São Paulo, essas estradas recebem cargas e são vias de comércio com Santa Catarina?, explica o secretário dos Transportes, Waldyr Pugliesi. ?A via recuperada até Santa Catarina vai favorecer, mais do que nunca a economia da região, além da geração de riquezas?, revela.

É justamente o fomento na economia que já motiva o comerciante João Mulique, dono de um mercado e de uma churrascaria em Tijucas do Sul, a pensar na contratação de mais funcionários. Para ele, toda a população está sendo beneficiada com as obras, mesmo antes de sua conclusão. ?As intervenções do Governo do Paraná incrementam o comércio, a economia do município e vão trazer uma série de melhorias para a população. Nós já estamos acertando novas contratações, prevendo aumento do movimento de transportadores e também de turistas?, estima.

Mulique lembra também da dificuldade que os pequenos agricultores tinham no transporte da produção e destaca a integração dos municípios com a melhoria das estradas. Esse é o caso de Ernandi de Lima e Esaú Juliatto, dois pequenos produtores de Tijucas do Sul, que quase perderam parte da produção por causa das chuvas que inviabilizavam o escoamento da safra para comércio e beneficiamento.

?Já precisei improvisar com carroça e cavalos para levar minha produção de fumo para as empresas durante os meses mais chuvosos?, comenta Lima. ?Vender nossas frutas e verduras em Agudos do Sul era inviável em determinadas épocas?, confirma Juliatto, que também transporta sua produção para o Ceasa, em Curitiba.

Eles, que antes compartilhavam os problemas, têm as mesmas expectativas de desenvolvimento da região e da sua atividade para os próximos anos com a melhoria das estradas. ?A esperança é melhorar nossas condições de vida e de trabalho. A propriedade que tenho à beira da estrada valorizou e já recebi propostas de compra. Mas agora não vale a pena vender?, finaliza Lima.

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