Os motoristas que trafegam pela BR 376, trecho entre Apucarana e Mauá da Serra, devem redobrar a atenção. A Concessionária Rodonorte está realizando obras de recuperação de pavimento e por conta disso, em vários pontos o tráfego passou a fluir em meia pista. Os serviços exigem interdição alternada das pistas, provocando morosidade no tráfego. Nestes locais, o motorista precisa parar e aguardar liberação de tráfego, com duração aproximada entre 05 a 10 minutos cada. Além do asfalto, as obras incluem recuperação de toda a sinalização, com pintura de faixas, implantação de tachas refletivas e substituição de placas.
?As paradas são inevitáveis, pois estamos realizando serviços de recuperação de pavimento e não temos outra opção senão interditar a rodovia de forma alternada?, explica o engenheiro Paulo Mendes Castro, Gestor de Atendimento da Rodonorte. ?Pedimos a compreensão dos motoristas, pois estas obras vão significar melhores condições de segurança da rodovia?, completa o engenheiro acrescentando que na medida do possível o motorista que utiliza esta rodovia deve programar sua viagem, saindo de casa mais cedo. Esta situação lembra Paulo, deve permanecer pelos próximos dois meses quando terminam estas obras.
Menos acidentes
Quatro meses depois de concluídas as obras de restauração na BR 376, região entre Ponta Grossa e Ortigueira, o número de acidentes caiu pela metade. Intervenções pesadas e importantes foram executadas inicialmente em trechos considerados prioritários, com maiores índices de acidentes, segundo os registros da engenharia de tráfego da empresa.
Especialmente entre os quilômetros 454 e 348 e (região próximo a Imbaú) o número de acidente caiu de 96 para 49 nos primeiros três meses deste ano em comparação com o mesmo período do ano passado. O número de feridos baixou de 77 para 27 casos. E o que é mais importante: nenhuma vítima fatal foi registrada este ano.
As obras são importantes, mas na estrada, a maior segurança ainda depende do próprio motorista?, explica o engenheiro Paulo Castro, referindo-se ao mau comportando dos usuários, fator que ainda responde pela grande maioria dos acidentes. ?Excesso de velocidade e desrespeito a sinalização são problemas muito freqüentes na estrada. Sem isso, o número de acidentes seria infinitamente menor?, completa.
Para remodelar estes trechos, os investimentos foram antecipados e somente entre Ponta Grossa e Ortigueira foram aplicados R$ 75 milhões em obras para restauração de 67 km de pavimento, renovação da sinalização, alargamento de pontes e construção de 90 quilômetros de acostamentos. Em alguns pontos, a idade avançada da estrada (mais de 50 anos) exigiu intervenções pesadas, como as correções geométricas, que alteram o traçado das curvas, e as superelevações, que mudam a inclinação da rodovia. ?São serviços importantes, que adequaram a rodovia para o tráfego de caminhões com até 74 toneladas?, completa o engenheiro, lembrando que na época que esta estrada foi construída, o caminhão mais pesado trafegava com apenas 24 toneladas.