O Reino dos Corações em Kingdom Hearts

por Fernando Uehara,
editor colaborador do blog No Reset

Sim fanboys!

É isso que estão pensando! Vou comentar sobre uma das minhas séries favoritas, Kingdom Hearts.

E neste artigo, vou começar com o primeiro título que saiu para o PlayStation 2 com o mesmo nome. Fanboys, alegrem-se.

Como já dito em minha matéria sobre crossovers, a série é um dos crossovers mais bem sucedidos na história dos videogames. Kingdom Hearts surgiu da colaboração entre a Square Enix e a Disney, a fim de unir os universos de Final Fantasy e Disney, projeto encabeçado por Tetsuya Nomura.

De início, muitos torceram o nariz e tiveram dúvidas se a união daria certo, pois a saga de Final Fantasy detém uma temática adulta e os personagens Disney tem apelo mais infantil, visando o seu público, que é mais jovem. Apesar de tudo, o jogo foi lançado e teve boas avaliações, tendo em vista a jogabilidade simples e história sem furos.

A história gira em torno de Sora, garoto que mora em Destiny Islands, ao lado de seus amigos Riku e Kairi. Os três planejavam conhecer os outros mundos, e para isso construíram uma jangada (uma jangada que atravessa mundos?! Whatever!). Porém, na noite precedente ao dia de partida, a ilha é atacada por seres similares à sombras, conhecidos como Heartless, que resultou no desaparecimento de Riku e Kairi.

Quando Sora se depara sozinho para enfrentar os monstros, ele adquire a arma Keyblade, que é uma mistura de espada e chave. Após ser sugado por um buraco negro, Sora acorda em Traverse Town, cidade onde ele encontra personagens conhecidos do “panteão finalfantasiano”, que são Cid, Yuffie e Aeris, de FFVII, e Leon (codenome de Squall) de FFVIII.

Na cidade fica esclarecido mais coisas sobre os Heartless, bem como é o primeiro encontro com Donald e Goofy (Pateta), que são cavaleiros do Rei Mickey, que desapareceu e incumbiu os dois de procurarem o “portador da chave”.

Daí para frente começa a aventura deles pelos mundos, para selar os Keyholes e lacrá-los para evitar os ataques dos Heartless, e ao mesmo tempo, procurar Riku e Kairi.

Não há duvidas de que Kingdom Hearts foi um sucesso de público. Mesmo fugindo do esquema padrão de RPG, e indo para o esquema de lutas em tempo real, o jogo manteve elementos da série, principalmente com nomes de magias, itens, elementos como HP, MP, AP, entre outros.

Outro ponto extremamente positivo foi terem escalado atores de ponta para dublarem os personagens, como Haley Joel Osment (Sora), David Gallagher (Riku), Hayden Panettiere (Kairi) e Billy Zane (Ansem).

Porém, além de atores de primeira grandeza (ou não!) chamaram os dubladores originais dos personagens clássicos da Disney e Final Fantasy, como Waine Allwine (Mickey), Tony Anselmo (Donald), Billy Farmer (Goofy), Steve Burton (Cloud Strife) e Mena Suvari (Aerith. Sim, a garota do filme Beleza Americana).

Houve reações negativas quanto ao dublador de Sephiroth, que era o ex-NSYNC Lance Bass, e para não haver problemas, na continuação foi substituído por George Newburn.

As músicas continuam sendo o destaque, como em outros jogos da Square. A trilha sonora foi composta por Yoko Shomomura e as músicas de abertura e encerramento foram feitas pela cantora Hikaru Utada.

Muitos mundos da Disney tiveram a trilha sonora original, mas com algumas mudanças. Os fãs reclamaram que não há tantas mudanças nas músicas de batalha e de chefes. Recomendo que termine o jogo e veja a incrível música de encerramento. É de fazer marmanjo chorar, eu garanto.

Enfim, eu recomendo este título. Há tudo o que um gamer quer: bons gráficos, história concreta, personagens cativantes e para os hardcore, diversas sidequests a serem feitas. Para aqueles que já zeraram o jogo, recomendo o Kingdom Hearts: Final Mix, que é o mesmo jogo, mas com várias adições, como novas cut scenes, novos inimigos, novas Keyblades, entre outras coisas.

Já deixo aqui o recado: a próxima será sobre Kingdom Hearts: Chain of Memories. Aguarde.

 

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