O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta segunda-feira (21) pelo Ministério do Trabalho, registra a geração de 154.357 novos empregos com carteira assinada em julho de 2006. Este é o segundo melhor resultado para o mês, atrás apenas de julho de 2004, quando foram abertos 202.033 novos postos de trabalho. O resultado também é 31,40% maior do que o registrado em julho de 2005, quando foram criados 117.473 empregos formais (com carteira assinada).

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No acumulado deste ano, foram gerados 1.078.155 novos empregos, resultado um pouco inferior ao de 2005, quando foram criados 1.083.776 empregos e de 2004, de 1.236,7 novas vagas. No acumulado dos últimos 12 meses encerrados em julho, o saldo foi de 1.248.360 empregos.

Segundo o Ministério do Trabalho, nos sete primeiros meses deste ano, o setor de serviços, indústria de transformação e agricultura foram os que mais contribuíram para a abertura de novos postos de trabalho.

Serviços é setor de destaque

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Os setores de serviços, indústria de transformação e agricultura foram os que mais contribuíram para a abertura de novas vagas de trabalho nos sete primeiros meses do ano, segundo o Caged.

O setor de Serviços aumentou em 376.947 o número de empregados de janeiro a julho. Esse é o segundo melhor desempenho para o setor, sendo menor apenas que o registrado no mesmo período de 2005. Já a indústria de transformação abriu 235.875 novos postos de trabalho, o segundo maior resultado para o período, abaixo apenas do registrado de janeiro a julho de 2004. O setor agrícola criou 219.329 novos empregos formais no período, resultado muito próximo do registrado no mesmo período do ano passado, quando foram abertas 219.941 novas vagas.

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Em relação a julho, ainda segundo o Caged, além desses setores também contribuíram para o resultado naquele mês os setores de comércio e construção civil. O setor de serviços foi o que mais abriu novas vagas em julho (52.118), seguido pelo comércio (28.085). O setor agrícola abriu 27.748 novos empregos formais, enquanto que a construção civil aumentou em 24.640 o número de empregados formais. A indústria de transformação foi responsável pela contratação de mais 20.993 novos empregados no mês de julho.