Recrudesce o rumor sobre a reforma do secretariado estadual, alimentado agora pela necessidade de preenchimento da vaga na Secretaria da Indústria e Comércio.
O esquema de sustentação política do governador Roberto Requião está em franca atividade com o objetivo claro de concentrar, não apenas o comando da iniciativa em prol da reforma, quanto o fortalecimento do PMDB na redistribuição de forças na reengenharia do bloco que deve encarar a eleição de 2006.
A reforma do secretariado, à qual o próprio governador Roberto Requião demonstrou tantas vezes não constituir prioridade imediata, agora veio à baila porque um secretário deixou a função e são insistentes os rumores da indicação do secretário-chefe da Casa Civil, deputado Caíto Quintana, para o Tribunal de Contas.
Além disso, há nesse grupo de auxiliares os candidatos virtuais à Assembléia ou Câmara dos Deputados, cuja sombra é vista com enorme reserva pelos atuais deputados, cujos eleitores também passam a ser alvo dos arrulhos do contingente adicional de interessados no mandato popular. Já se observou que se desejam a luta política, deixem os cargos e enfrentem a aridez da planície.
De resto, sempre são citados aqueles secretários cuja idiossincrasia e inapetência os transforma em seres translúcidos ofuscados pela incomunicabilidade e o voto de silêncio. Em qualquer lugar, nomes preferenciais numa proposta de substituição.
