Novos confrontos deixam seis mortos na capital da Somália

Membros de um clã armado lançaram um foguete propulsado com uma granada e trocaram tiros com soldados do governo fora da residência presidencial em Mogadiscio, capital da Somália, deixando pelo menos seis mortos e dez feridos nesta sexta-feira (12). Um repórter que presenciou os confrontos contou seis cadáveres e recebeu a notícia de que outra pessoa também foi morta. Outras dez ficaram feridas. Os confrontos tiveram a participação de soldados leais ao líder do clã, Mohamed Qanyare Afrah, e milicianos leais ao presidente, que pertence a um clã rival.

A derrota do movimento islâmico fundamentalista, que havia controlado a maior parte da Somália nos últimos seis meses, por parte de soldados do governo somali apoiados por seus colegas da Etiópia, permitiu que o fraco governo de transição, que tem o apoio da Organização das Nações Unidas (ONU), pudesse entrar na capital pela primeira vez desde que foi estabelecido, em 2004. No entanto, tal como mostrou a violência de hoje, restabelecer a ordem e a verdadeira autoridade significa superar as rivalidades dos clãs.

O ressentimento em relação à intervenção da Etiópia e os membros do movimento islâmico remanescentes também devem atrapalhar o governo por algum tempo. Os Estados Unidos, a ONU e a União Africana (UA) querem enviar forças de paz para evitar que a Somália volte a ser dominada pela violência provocada pelos clãs e pela anarquia. Hoje, Qanyare e outros senhores da guerra dos clãs estavam reunidos com o presidente Abdullahi Yusuf, na residência presidencial, quando começaram os confrontos.

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