Episódios de violência ocorridos entre ontem e hoje em diversas partes do Iraque resultaram na morte de pelo menos 51 pessoas hoje, informaram autoridades locais e militares estrangeiros. No pior episódio isolado, seis pessoas morreram e 28 ficaram feridas na explosão de um carro-bomba perto de um mercado a céu aberto em Mahmoudiyah, cerca de 30 quilômetros ao sul de Bagdá, disse o policial Haider Satar

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Enquanto isso, sete pessoas feridas num atentado suicida contra uma lanchonete em Bagdá ontem não resistiram e morreram hoje, alterando o saldo de vítimas para 21 mortos e 25 feridos, informou a polícia local. Mais 16 pessoas perderam a vida hoje numa série de ataques e explosões em Diyala, uma província ao norte de Bagdá. Na zona oeste da capital iraquiana, três pessoas morreram e três ficaram feridas na explosão de um carro-bomba, disse o tenente Mutaz Salaheddin.

Mais quatro pessoas morreram em outros episódios de violência ocorridos hoje, inclusive um homem baleado num ataque de franco-atiradores contra uma padaria bagdali. Ao mesmo tempo, o Exército dos Estados Unidos alegou ter assassinado 14 supostos rebeldes, detido 48 e resgatado um policial iraquiano seqüestrado em meio a uma série de operações desencadeada ontem à tarde. Não há informações de soldados americanos mortos nessas ações, mas um fuzileiro naval dos EUA morreu hoje por causa dos ferimentos sofridos em outros casos de violência no oeste do Iraque.

Ainda hoje, o embaixador dos Estados Unidos em Bagdá, Zalmay Khalilzad, assegurou que o apoio americano ao Iraque continuará mesmo depois da vitória do oposicionista Partido Democrata nas eleições intermediárias para o Congresso dos Estados Unidos realizadas ontem. Mais três corpos com sinais de tortura e execução foram encontrados em Bagdá. Não se sabe quando essas pessoas morreram, mas acredita-se que elas sejam vítimas de esquadrões da morte.

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