Os vices estão se tornando cada vez mais importantes na política brasileira. O eleitor não costumava enxergar tanto os vices. Mas, com estes recentes episódios de vice assumindo o comando, interino ou definitivamente, o eleitor passou a analisar mais o perfil destes candidatos. Por isto a Tribuna fez uma pequena sabatina com os candidatos a vice-governador, para auxiliar na escolha do seu candidato.
O primeiro convidado foi o coronel Sérgio Malucelli (PMN), vice da candidata e atual governadora Cida Borguetti. Correligionário de partido do prefeito Rafael Greca, o coronel da reserva da Polícia Militar foi comandante geral da PM em três governos (Jaime Lerner, Mario Pereira e Roberto Requião). Ele é primo do empresário Joel Malucelli (recentemente preso na Operação Radio patrulha, do Gaeco), que é suplente do candidato a presidente Álvaro Dias (Pode).
– Darci Piana (vice de Ratinho Jr.- PSD);
– Eliana Cortez (vice de João Arruda – MDB);
– Anaterra Viana (vice de Dr. Rosinha – PT);
– Professora Fernanda Camaro (vice de Professor Piva – PSOL).
Tribuna: De uns tempos para cá, o vice ganha mais importância a cada ano que passa. E o senhor, que se aventura na política neste momento, como analisa essa importância que o vice passou a ter na política?
Coronel: Primeiro foi uma honra o convite da Cida. Segundo estou aprendendo muito porque nunca participei ativamente da política como candidato a algo. Estou aprendendo com os mais antigos e a Cida já tem experiência. Ela é uma pessoa bem qualificada, propositiva, que tem uma forma de tratar as pessoas com muita harmonia, mulher perseverante, defensora das mulheres. Uma governadora é uma pessoa diferenciada, tenho certeza que fará a diferença.
Tribuna: No momento em que há um descrédito muito grande na velha escola da política, é uma vantagem para o senhor não ser político, estar começando agora nesta carreira?
Coronel: Não há dúvida, você entrar como amador no meio profissional, acaba vendo coisas “do arco da velha”, como liminar daqui e dali. Eu não estava acostumado com isto. Estava acostumado com um debate aberto, um jogo mais sincero, mais claro, mais transparente, debater propostas, pois é isso que o Paraná espera. E eu como vice faço parte desse grupo do bom senso, diálogo, mas com firmeza. Não podemos nos abater com qualquer coisa.
Tribuna: Numa eventual vacância do cargo, hoje o senhor estaria apto a assumir essa condição? Como o senhor analisa essa possibilidade?
Coronel: Primeiro não vejo essa oportunidade de forma clara, até porque gostaria e quero que a governadora conclua seu mandato. Mas a partir do momento que fui convidado eu sou qualificado para o cargo.
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