Novas pesquisas demonstram efeitos nocivos dos transgênicos

Os resultados de três novas pesquisas, feitas recentemente, apontam para a comprovação de que o uso de produtos transgênicos é nocivo à saúde humana. A divulgação das pesquisas coincide com a posição adotada pela Suíça, que por meio de referendo nacional, proibiu o cultivo de transgênicos por cinco anos.

No Brasil, a denúncia do uso da soja transgênica no óleo de cozinha, sem a devida rotulagem, pelas empresas Bunge e Cargill será avaliada nesta quinta-feira (08), em audiência conjunta das comissões de Meio Ambiente e Direito do Consumidor da Câmara dos Deputados.

As pesquisas – O primeiro experimento, conduzido pela cientista russa Irina Ermakova, mostrou que um expressivo número de 55% dos descendentes de ratos alimentados com soja geneticamente modificadas morreu após três semanas ao seu nascimento, comparado com somente 9% do grupo alimentado com soja convencional. O segundo estudo, conduzido pela cientista italiana Manuela Malatesta, da Universidade de Pavia e Urbino, da Itália, atestou que ratos alimentados com soja geneticamente modificada tiveram uma lentidão do metabolismo celular e alterações no fígado e pâncreas.

E a terceira pesquisa, realizada pela CSIRO, na Austrália, mostrou que a introdução de genes de uma variedade de feijão numa ervilha geneticamente modificada, criou uma nova proteína que causou inflamação no tecido do pulmão de um rato. Tão sério foi o dano que a pesquisa foi interrompida e os estoques de ervilhas geneticamente modificadas foram destruídos.

Esses estudos, todos revelados na literatura científica mundial nessas últimas semanas, provocaram um alarme que foi difundido por todo o mundo, considerando que dois deles apontam que a soja geneticamente modificada pode ser muito perigosa para a alimentação humana e animal.

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