Os efeitos nocivos dos produtos transgênicos à saúde acabam de ser demonstrado em nova pesquisa. Desta vez foi na Austrália, onde os cientistas do CSIRO (Commonwealth Scientific and Industrial Research Organization) abandonaram um projeto sobre produção de transgênicos, desenvolvido ao longo de uma década, em seus últimos estágios da pesquisa, após terem constatado que as ervilhas modificadas para resistir a insetos tinham causado uma inflamação nos tecidos dos pulmões de ratos. Os resultados, publicados esta semana no ?Journal of Agricultural and Food Chemistry?, indicam que a reação alérgica nos ratos foi desencadeada porque a proteína foi alterada.
A divulgação deste novo experimento sucede a recente pesquisa desenvolvida pela cientista russa, Doutora em Biologia, Irina Ermakova, que demonstrou que ratos fêmeas alimentados com soja transgênica deram à luz ratos com peso muito abaixo do normal ou nasceram mortos.
Os cientistas australianos adicionaram um gene do feijão que pudesse produzir uma proteína nas ervilhas que atacasse as larvas de determinados insetos. Os seres humanos têm comido a proteína natural do feijão por anos. Mas uma equipe na escola de John Curtin, de pesquisa médica, descobriu que quando os ratos foram alimentados com as ervilhas transgênicas sofreram uma reação adversa e seu tecido de pulmão ficou inflamado.
Na Rússia, a doutora em Biologia Irina Ermakova tornou público os resultados da pesquisa liderada por ela no Instituto de Atividades Nervosas e Neurofisiologia da Academia de Ciências Russa (RAS). Essa é a primeira pesquisa que determina claramente a dependência entre ingerir soja geneticamente modificada e a reação às criaturas vivas.
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