Pelo menos 14 pessoas morreram neste domingo (07) em ataques a bomba e tiroteios no Iraque, ao mesmo tempo em que soldados iraquianos lutavam para erradicar as milícias e pacificar a capital. Os ataques sectários continuaram, apesar da operação para estancar a violência em Bagdá. O exército iraquiano relatou ter matado cerca de 30 milicianos ontem à noite em um bastião da insurgência sunita no centro da cidade, ao norte da Zona Verde, área fortificada onde se encontram as embaixadas de vários países e a sede do governo iraquiano.

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O primeiro-ministro do Iraque, Nuri al-Maliki, em declarações formuladas durante uma cerimônia pelo 85º aniversário do Exército iraquiano, reforçou sua disposição de eliminar os grupos de milicianos que levam o caos a Bagdá.

Hassam al-Suneid, um aliado-chave e membro do partido Dawa, ao qual pertence al-Maliki, informou que o líder iraquiano havia destinado 20 mil soldados à operação em Bagdá e que pediria ajuda às forças terrestres e aéreas dos Estados Unidos caso isso seja necessário.

Nos casos de violência de hoje, um ataque com morteiro matou quatro civis e feriu outros cinco no centro de Bagdá, depois que uma bomba colocada numa rodovia tirou a vida de dois transeuntes segundo a polícia. O artefato tinha como alvo uma patrulha policial, que não foi atingida.

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No sudoeste de Bagdá, um grupo de homens armados atacou um mercado, matando três sunitas que faziam compras no local. Outro grupo de pistoleiros atacou de dentro de um veículo em movimento quatro seguranças do Ministério da Fazenda, matando um deles.

Em Mahawel, 56 quilômetros ao sul de Bagdá, homens armados mataram um clérigo xiita e seu filho quando estes se dirigiam a uma mesquita nas imediações.

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Outro esquadrão matou a tiros um funcionário do Ministério da Defesa que se dirigia ao trabalho no sul do Bagdá, e um deputado ficou ferido numa tentativa de assassinato em Hila, 97 quilômetros ao sul da capital. Segundo a polícia, na mesma cidade, uma mulher morreu e 13 pessoas ficaram feridas na explosão de um carro-bomba.

O Exército americano informou hoje que dois de seus soldados morreram em incidentes separado no Iraque. Um deles faleceu ontem num ataque a tiros numa área do sudoeste da capital e outro morreu na sexta-feira, em conseqüência de ferimentos sofridos durante um combate na província de Anbar, no oeste do país.