A retomada das invasões do MST após a reeleição do presidente Lula tinha atingido, até ontem, sete Estados. Desde o fim de outubro, foram invadidos 2 prédios públicos e 12 fazendas e foram realizadas seis marchas.

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Segundo o MST, a mobilização visa a denunciar a lentidão da reforma agrária, exigir liberação de crédito agrícola e aprovação dos novos índices de produtividade para desapropriação de terras improdutivas. Os sem-terra devem permanecer mobilizados até o fim deste mês.

O maior número de ações ocorreu em São Paulo, com 9 fazendas e 2 prédios públicos invadidos. No Rio Grande do Sul, integrantes do MST invadiram uma fazenda e dois grupos estão em marcha nas rodovias do Estado. No Paraná, sem-terra acampados na frente do Incra, em Curitiba, fizeram uma marcha.

Em Sergipe, o MST ocupou o Incra em Aracaju. Uma fazenda foi invadida no Distrito Federal e outra na Paraíba. Em Mato Grosso do Sul, 2 mil sem-terra ligados à Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetagri) acampam perto de duas fazendas em Bodoquena.

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