?Lamentavelmente, se o projeto for aprovado, o sistema financeiro e os bancos vão ganhar mais, porque vão adquirir o direito de receber primeiro aquilo que emprestam às empresas. Quem ganha é o sistema financeiro e quem perde é o trabalhador?, destacou Antunes.
Para Antunes, outro problema é a burocracia para se fechar uma empresa, que o novo texto mantém. ?Essa lei não tem abrangência e por isso não resolve o problema dos empresários que querem se sentir confortáveis para trabalhar e, na hora que julgarem, conveniente sair do negócio?, ressaltou. Ele defendeu que o processo seja mais simples e que as juntas comerciais passem por uma modernização.
Essas questões serão discutidas na próxima quinta-feira (7), em um seminário sobre a Lei de Falências. O evento é promovido pela a União Nacional dos Analistas e Técnicos de Finanças e Controle (Unacon), a Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais da Receita Federal (Unafisco Sindical) e o Conselho Regional de Economia (Corecon-DF).
O seminário ?Lei de Falências: quem ganha e quem perde?? é aberto à sociedade e será realizado no plenário cinco do anexo II da Câmara dos Deputados, das 14h às 18h. As inscrições para o encontro são gratuitas e podem ser feitas pela internet, na página da Unacom (www.unacon.org.br) ou no site da Corecon (www.corecondf.org.br).
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