Nova jazida de xisto depende de um único agricultor

O impasse entre agricultores e a Petrobras por uma área de São Mateus do Sul pode estar próxima do fim. A discussão foi travada há mais de dois anos quando a estatal, na tentativa de ampliar a exploração de xisto na região, comprou uma propriedade de quase 250 alqueires, pertencente a um grupo de 72 agricultores. Até a semana passada, dois deles resistiam em deixar o local. Hoje pela manhã, a estatal fechou acordo com um deles – Anísio Milcheski, 41 anos – e agora só resta convencer o outro – Avanir do Amarante, dono da maior área: aproximadamente 30 alqueires. 

?A Petrobras vem se esforçando no sentido de fazer novas negociações, com base na legalidade e na clareza?, comentou o gerente geral da Unidade de Negócio da Industrialização do Xisto, José Manuel Villar. Segundo ele, a estatal já ofereceu duas propriedades ao agricultor – uma de 23 alqueires e outra de 41 alqueires, ambas na região de São Mateus do Sul -, mas a proposta foi recusada. Villar esclareceu que estão depositados, em juízo, R$ 260 mil pela área. ?Ele alega que a terra vale duas ou três vezes isso, mas ele compara com propriedades de Cascavel, Toledo, Campo Mourão, e não São Mateus do Sul.? (Leia mais na edição de amanhã do jornal O Estado do Paraná)

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