Nome verdadeiro de envolvido em crime é revelado pela polícia

As polícias Federal e Civil do Pará que investigam em conjunto o assassinato da missionária Dorothy Stang, ocorrido há 11 dias, revelaram que o verdadeiro nome de um dos matadores da irmã é Clodoaldo Carlos Batista, capixaba de 30 anos, que a polícia pensava se chamar Uilquelano de Souza Pinto. Clodoaldo, que também usa o apelido de Eduardo, negou, ao ser preso ontem, que tenha participado do assassinato da missionária, mas estava presente quando ela foi morta. Mesmo assim, as duas polícias pretendem indiciá-lo por homicídio doloso qualificado, porque Clodoaldo estava ao lado do principal executor do crime, Raifran Sales. Para as polícias o que importa é que Clodoaldo quis a morte da missionária.

Nos dois depoimentos que prestou ontem um na Polícia Civil e outro na Polícia Federal, o agricultor Raifran confirmou que atirou na missionária em troca de R$ 50 mil e que foi contratado pelo madeireiro Amair Feijoli da Cunha, conhecido como Tato, que está preso desde a última sexta-feira. O laudo de balística feito pela PF, mas ainda não divulgado oficialmente, indica que a missionária foi morta com seis tiros disparados por apenas uma arma. A diferença encontrada pelos exames de balística nas perfurações do corpo deve-se à utilização, pelos criminosos, de dois tipos de munição. Em uma delas havia um revestimento de metal. As polícias Federal e Civil do Pará farão ainda hoje uma acareação entre os três acusados já presos.

A Polícia Civil fará uma reconstituição do assassinato da missionária na quinta-feira,o mesmo dia em que o ministro do Desenvolvimento Agrário, Miguel Rosseto, estará no local do crime, em Anapu, para participar da assinatura do termo de imissão de posse da gleba 55, reivindicado pela missionária para ser incluído no Projeto de reforma agrária coletiva.

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