Os candidatos à Presidência da República Luiz Inácio Lula da Silva, do PT, e Geraldo Alckmin, do PSDB, dedicaram hoje seus programas no horário político eleitoral das rádios aos programas assistenciais.
Ambos falaram da importância dos programas de distribuição de renda como um vetor para a melhoria social da população brasileira de baixa renda.
Lula falou dos méritos do Bolsa Família, que seria um programa de transferência de renda tão eficiente que estaria sendo adotado pelo Banco Mundial como modelo para programas similares em outros países em desenvolvimento como Nigéria e Egito, entre outros.
?O Bolsa Família é importante porque diminui a miséria e ativa o consumo popular. Mas para ter direito a este recurso os pais precisam manter os filhos vacinados e na escola?, afirmou Lula, dizendo que o programa beneficia 44 milhões de pessoas, o que ele pretende melhorar num segundo mandato.
Críticas à corrupção – Já o programa de Alckmin começou com críticas a problemas que afetam o Brasil como o desvio de recursos públicos, relacionando a corrupção a menos recursos em educação.
Falou do programa Renda Cidadã, programa de complementação de renda para estudantes, que ele quer expandir no País se eleito. Prometeu ainda melhor ensino técnico e a implantação de frentes de trabalho no resto do Brasil, a exemplo do que fez no Estado de São Paulo.
O programa nas rádios de Heloísa Helena, do PSOL, também falou do Bolsa Família, afirmando que, ao contrário do que foi anunciado por seus adversários, não irá cancelar o programa assistencial do governo federal, mas que irá expandi-lo sem exploração de natureza eleitoreira.
Já Cristovam Buarque, do PDT, fez críticas ao Bolsa Família, falando que o programa é uma evolução do Bolsa Escola, implantado por ele quando governou o Distrito Federal e que ?falta escola no Bolsa Família?. Também disse que ?os pobres têm os piores empregos e ganham menos porque não têm educação de qualidade?, reafirmando a educação como sua prioridade se eleito Presidente.