No rádio e na TV, Lula foca obras feitas em todo o País

O presidente e candidato à reeleição, Luiz Inácio Lula da Silva, focou seu programa eleitoral gratuito nas obras realizadas em diversas regiões do País. No programa divulgado neste domingo (15) na hora do almoço – tanto em cadeia de rádio quanto de TV -, Lula, assim como seu adversário, abriu seu programa com uma homenagem aos professores. "Quero mandar forte abraço a todos os mestres brasileiros. O mais poderoso instrumento para um Brasil mais justo", comentou, acrescentando que a educação terá prioridade total em seu eventual próximo governo.

Em relação à região Norte, o programa destacou a ampliação de 40 mil empregos no pólo industrial de Manaus, a construção da ponte entre o Brasil e o Peru e a ampliação da usina hidrelétrica de Tucuruí, entre outros. Na região Nordeste, foram citados a modernização de estradas, portos e aeroportos.

Na região Centro-Oeste, foram citados os projetos de geração de energia e as obras para o escoamento da produção. Na região Nordeste, foram citadas, entre outras, as obras de infra-estrutura de apoio ao turismo e à produção, gasodutos e a Nova Transnordestina.

Na região Sul, foram listados os incentivos à recuperação da indústria naval e a recuperação de estradas. O programa destacou que na região Sudeste o emprego foi multiplicado em 19 vezes, a modernização de aeroportos e os gasodutos de Campinas e Vitória, além da recuperação da Rodovia Fernão Dias entre São Paulo e Belo Horizonte.

Lula garantiu que diversas obras já estão com recursos garantidos e serão iniciadas "nos próximos meses". Ele citou, entre outras, o pólo siderúrgico do Ceará e as hidrelétricas do Madeira e de Belo Monte. O programa contou com depoimentos dos governadores eleitos no Amazonas e na Bahia, Eduardo Braga e Jaques Wagner, respectivamente, e do candidato ao governo do Estado do Rio, Sérgio Cabral.

Nas únicas citações ao governo de Fernando Henrique Cardoso, o programa destacou que teriam sido criados, nos últimos quatro anos, 105 mil empregos por mês, enquanto a criação de novas vagas de trabalho na gestão FHC teria sido de apenas 8 mil/mês; e o aumento de 25,7% no valor do salário mínimo, ante 20,6% nos oito anos do governo tucano.

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