A greve dos médicos peritos do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) tem hoje (14) a adesão de 50 dos 62 peritos que atendem  nas 11 agências da regional de Curitiba. Ontem, o movimento não atingiu o Paraná.

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Segundo a assessoria de imprensa do INSS, a orientação é de que  os segurados compareçam às agências no horário agendado  para remarcar a perícia.  Até o fim do dia, cerca de 500 consultas deverão ser remarcadas, já que, de acordo com  a assessoria, esta é a média  diária de solicitações. 

Nas outras quatro agências do interior do estado, a situação é praticamente a mesma de ontem. Em Ponta Grossa, onde atendem 33 médicos,  o número de adesões passou de 6 para 10 nesta quinta-feira. Em Londrina, com 32 peritos,  o atendimento está normal e também em Cascavel,  os 43 médicos estão trabalhando. Em Maringá, onde o INSS tem  29 servidores,  uma agência está sem atendimento devido à adesão do perito.

Segundo o  presidente  da Associação dos Médicos Peritos do Paraná,  Chil Zunsztern,  depois do assassinato ontem da colega de Governador Valadares (MG), a categoria decidiu, em assembléia realizada à noite em Curitiba, apoiar o movimento, que reivindica melhores condições e principalmente segurança no trabalho. " Vamos acompanhar o que a Associação Nacional dos Peritos Médicos (ANMP) determinar".  Ele disse que a violência tem crescido porque muitas pessoas recorrem ao INSS como a última esperança e ficam desesperadas quando a invalidez não é comprovada pela perícia. "Somos  médicos, não juízes" .

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