Brasília – No Brasil, o problema não é a escassez, mas a má distribuição dos profissionais de saúde. Por conta disso, o país ficou de fora da lista de regiões em situação preocupante. O documento foi divulgado hoje (7), juntamente com o Relatório Mundial da Saúde 2006. Ele marca as mobilizações pelo Dia Mundial da Saúde.
O Ministério da Saúde calcula em 2,5 milhões o número de trabalhadores brasileiro na saúde, índice considerado razoável pela OMS. No entanto, os trabalhadores se concentram nos grandes centros urbanos. Existem poucos profissionais nas periferias e nas zonas rurais do país.
"A questão de distribuição no Brasil para nós é muito mais grave do que a questão de ausência de profissionais especificamente dizendo", afirma o secretário de gestão do trabalho do Ministério da Saúde, Francisco Eduardo Campos. Segundo ele, a falta de segurança está entre as principais justificativas dada pelos profissionais que se recusam em trabalhar nas periferias de grandes cidades.
Está em elaboração pelos ministérios da Saúde e da Educação um estudo intitulado como "A Trajetória dos Cursos de Graduação na Área da Saúde". O levantamento deve mostrar a trajetória de 14 tipos de cursos da área de Saúde entre 1991 e 2004. A análise, inédita no país, subsdiará a formulação de uma política nacional de formação de profissionais no setor.
