Durante a abertura da Rio Oil&Gás Expo and Conference, que se realiza até a próxima quinta-feira, no Riocentro, a secretária lembrou que a posição do país é confortável, uma vez que se aproxima da auto-suficiência. “O Brasil encontra-se numa situação bastante favorável, uma vez que a sua produção se aproxima da auto-suficiência. Mais do que isso, pelo conhecimento que o país tem hoje das disciplinas que sustentam o desenvolvimento da indústria do petróleo e gás natural”.
A secretária, porém, admitiu que a manutenção da alta em um patamar elevado é uma preocupação mundial. “A nível mundial, a preocupação é bastante grande: US$ 50 são motivo de reflexão, mas no caso específico do Brasil a Petrobras tem toda uma assessoria técnica acompanhando essas questões”, justificou. A secretária não quis se aprofundar no tema.
De acordo com a secretária, de uma maneira geral, o mundo todo volta a atenção para o aumento do consumo, que é significativo. “Hoje, vários elementos justificam este preço de US$ 50, desde condições climáticas, problemas sociais e ambientais, dificuldades de prospecção por resistências ambientais até, e principalmente, uma grande questão política. Isto faz com que os preços acelerem”, explicou.
Sobre o novo patamar de preço do petróleo no mercado externo, a secretária disse que ele deve ser conhecido em poucas semanas. “Acreditamos e esperamos todos que o novo patamar do preço do petróleo esteja muito bem definido nas próximas semanas. Mas, a indústria do petróleo de forma alguma acredita na fixação deste patamar de US$ 50”, concluiu.
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