No varejo, o Índice de Preços ao Consumidor – 10 (IPC-10) acumula elevações de 0,91% no ano e de 4,57% em 12 meses até fevereiro, segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Hoje, a instituição anunciou o Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) de fevereiro. O IPC-10 tem participação de 30% no total do IGP-10. De acordo com a FGV, a desaceleração na taxa do IPC-10, de janeiro para fevereiro (de 0,59% para 0,31%) foi causada basicamente pela queda nos preços do grupo Alimentação, no mesmo período, (de 1,04% para -0,23%).
De janeiro para fevereiro, dos sete grupos que compõem o IPC-10, quatro registraram desaceleração de preços e até mesmo deflação. Além de Alimentação, é o caso de Habitação (de 0,11% para 0,09%); Vestuário (de 0,08% para -1,19%); e Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,54% para 0,38%). Os outros grupos registraram aceleração de preços no período, como Educação, Leitura e Recreação (de 1,42% para 2,01%); Transportes (de 0,80% para 1,41%) e Despesas Diversas (de -0,03% para 0,32%).
Por produtos, as altas de preço mais expressivas no varejo, no IGP-10 de fevereiro, foram registradas em tarifa de ônibus urbano (1,31%); gasolina (1,41%); e curso de ensino superior (2,50%). Já as mais expressivas quedas de preço foram registradas em tomate (-31,01%); pimentão (-14,85%) e limão (-23 96%). A FGV informou ainda que, no âmbito do Índice Nacional de Custo da Construção -10 (INCC-10), houve aceleração de preços nos segmentos de materiais e serviços (de 0,29% para 0,64%) e mão-de-obra (de variação zero para 0,01%) de janeiro para fevereiro.
