O senador Ney Suassuna (PMDB-PB) anunciou que vai renunciar à vice-liderança do governo no Senado e que faltava, para isso, apenas comunicar o fato ao líder do partido na Casa, senador Renan Calheiros (AL). ?Com isso, me sinto liberado para votar contra o salário mínimo de R$ 260?, disse Suassuna.
Ele disse que está insatisfeito com o governo e irritado com a nomeação de três diretores do recém-criado Instituto Nacional do Semi-Árido, pelo governador da Paraíba, Cássio Cunha Lima ? que é do PSDB (partido de oposição ao governo) e seu adversário político no Estado. O relator do projeto de criação do instituto no Senado foi José Maranhão, igualmente do PMDB da Paraíba, que também poderá dissentir da orientação do governo na votação do mínimo de R$ 260.
?Não tenho condições de ficar no cargo (de vice-líder do governo). Estamos sendo desprestigiados todos os dias, e o problema maior é esse desprestígio?, disse Suassuna.
Segundo o senador, também estariam descontentes com o governo mais dois senadores do PMDB: Alberto Silva, do Piauí, e Valmir Amaral, do Distrito Federal. De acordo com Suassuna, o governo ainda não conseguiu os votos de outros quatro senadores do partido: Pedro Simon (RS), Papaléo Paes (AP), Sérgio Cabral (RJ) e Mão Santa (PI).
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