Brasília – O ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, pediu hoje à chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, que solicite ao Tribunal de Contas da União (TCU) e à Controladoria-Geral da União (CGU) para acompanharem todos os procedimentos da operação tapa-buraco, que será iniciada na segunda-feira (09), em rodovias federais e federais estadualizadas. O pedido do ministro dos Transportes foi feito após parlamentares e entidades ligadas ao setor de construção civil terem criticado o Poder Executivo e expressado preocupação em relação ao fato de parte das obras ser executada sem concorrência pública.
Em nota, o ministério informa que Nascimento pediu ao TCU especial atenção em relação aos critérios de contratação de empresas para realização das obras nos trechos que serão restaurados em caráter emergencial, sem licitação.
Dos 26.500 quilômetros de estradas em que o governo realizará obras, será dispensada licitação para cerca de 7.400 quilômetros. Para os restantes 19.100 quilômetros, a administração federal fará aditamentos em contratos assinados com construtoras para que ponham em prática a operação de emergência.
O senador Romeu Tuma (PFL-SP) anunciou ontem (05) que convidaria Nascimento e técnicos do Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (Dnit) para prestarem esclarecimentos no Senado sobre o programa de obras de emergência. Por meio da assessoria, o ministro informou hoje que comparecerá, "sem problemas", à Casa para falar da operação.
