O novo ministro do Trabalho, Luiz Marinho, tomou posse há pouco no cargo
anunciando que pretende manter toda a equipe de seus dois últimos anteriores e
que dará continuidade a todos os projetos. Fez questão de deixar claro também a
sua desvinculação com a Central Única dos Trabalhadores entidade que presidia
até ontem. "Não serei o presidente da CUT à frente do Ministério. Serei o
ministro do trabalho do governo Lula", afirmou ele destacando que o movimento
sindical pode ter tranqüilidade.
Marinho defendeu, em seu discurso, a
melhoria do salário mínimo. Dirigindo-se ao ministro do Fazenda, Antonio
Palocci, presente à solenidade, Marinho disse que fará um trabalho em sintonia
com a equipe econômica para ter um salário mínimo decente para o
País.
Ele mostrou-se ainda favorável à necessidade de colocar o debate da
reforma sindical na ordem do dia. Ressaltou como principais pontos a definição
de uma forma de valorizar o movimento sindical, com o fortalecimento do papel da
negociação e representatividade dos sindicatos.