O assessor de imprensa do Comando Militar do Leste (CML), coronel Fernando Lemos, afirmou hoje que a recuperação das armas roubadas do Exército foi fruto das operações de asfixia ao tráfico, montada pelos militares, não resultado de um acordo com os traficantes. "Nós não negociamos com traficantes. Acontece que o tráfico está tendo um prejuízo enorme e com nosso bloqueio nas estradas a droga que deveria chegar ao Rio, não chegou. Por isso, eles (traficantes) preferiram entregar as armas", disse.
Ele afirmou ainda que os militares não poderão continuar nas favelas do Rio, a menos que haja uma intervenção no Estado ou se o governo estadual assim solicitar. O secretário de Segurança Pública do RJ, Marcelo Itagiba, reafirmou não haver necessidade de uma intervenção do Exército no Estado. Segundo ele, um eficiente combate ao tráfico só depende de que todas instâncias façam a sua parte.