Não me deixem morrer, pedia estudante

Londrina – Claire Clara Borges Jézéquel foi uma das cinco pessoas presas sob os escombros da marquise do anfiteatro do Centro de Estudos Sociais aplicados da Universidade Estadual de Londrina (UEL), que desabou no momento em que os estudantes se inscreviam para o 26º. Congresso Brasileiro de Zoologia, na tarde de domingo. A marquise ruiu às 17h20. "Não me deixem morrer, não me deixem morrer", dizia Claire à estudante Lílian Cristina Macedo Bernardes, de Rondônia

Lílian havia acabado de passar pela marquise quando ouviu o estrondo e viu Claire gemendo entre as outras vítimas. Não havia o que fazer, a não ser consolar Claire até que os bombeiros chegassem. Claire desmaiou assim que a outra estudante pronunciou as primeiras palavras de consolo.

Claire foi operada no Hospital Universitário, uma das quatro unidades que atenderam as vítimas do desabamento. Ela sobreviveu, mas teve parte de uma perna amputada. O mesmo aconteceu com o estudante João Paulo Basso Alves, também do campus de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (USP).

O resgate das vítimas do desabamento demorou cerca de duas horas e os bombeiros contaram com o apoio de dezenas de voluntários, também estudantes, que vasculharam o campus da UEL para encontrar as vigas de madeira necessárias para sustentar a estrutura de concreto e permitir a remoção das vítimas.

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