O presidente da Eletrobrás, Silas Rondeau Cavalcante Silva, disse hoje, em Curitiba, que “não há nenhum motivo para terrorismo”, ao responder sobre reportagem do jornal britânico Financial Times que alerta para risco de racionamento de energia, caso o Brasil continue no atual crescimento econômico e não haja investimentos privados. “As providências para que isso não ocorra estão sendo tomadas”, garantiu. “Temos implantado um novo modelo que tem todo um mecanismo para trabalhar no sentido da segurança do fornecimento.”

Segundo ele, o País vive atualmente uma “bolha de oferta”, com a energia sendo oferecida a preço baixo. “Em novembro vamos ter o grande leilão, onde vamos testar essa questão”, acentuou.

O presidente da Eletrobrás disse que só haveria racionamento se não fossem tomadas as atitudes necessárias, como investimentos, solução das questões ambientais e oferecimento de atrativos aos investidores. De acordo com ele, o novo modelo energético garante isso. Silva acentuou que deverá receber uma missão da China que quer investir em geração e transmissão. Também lembrou que a Hidrelétrica de Itaipu aumentará a oferta em 1.400 megawatts no próximo ano, com mais duas turbinas, e que até dezembro de 2006 a Eletronorte terá a segunda etapa da Hidrelétrica de Tucuruí, com mais 4 mil megawatts.
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