O ministro da Fazenda, Antônio Palocci, negou hoje que o governo esteja
promovendo qualquer tipo de perseguição ao governo do Estado de São Paulo. O
governador paulista, Geraldo Alckmin, disse ontem estar sendo "sistematicamente
alvo de perseguição" pelo governo federal.
Alckmin criticou duramente o
seqüestro de R$ 57 milhões, promovido na quarta-feira pelo Tesouro Nacional, dos
recursos do Fundo de Exportação do Estado, por conta de dívidas contraídas pela
então estatal Vasp. "Esse é um procedimento técnico do Tesouro, não se trata de
nenhum tipo procedimento nem de política econômica nem de caráter político",
disse Palocci. "É um procedimento normal com todos os Estados e não há nenhuma
razão de se estabelecer nisso um conflito político." Palocci ressaltou que "não
há nenhum tipo de perseguição" ao estado de São Paulo ou a qualquer outros
Estado. "Ao contrário, o governo federal tem contribuido com São Paulo, em
particular na Cesp, que teve dificuldades nos últimos anos", disse "Neste
momento estamos estudando novamente cotribuições relativas às dificuldades com a
Cesp." Palocci acrescentou que seu relacionamento com o governador Geraldo
Alckmin "é bastante elevado".