“Namoro” com Garotinho traz constrangimento a Alckmin

O candidato do PSDB a Presidência da República, Geraldo Alckmin, passou hoje por momento de constrangimento por causa do namoro político da coligação que o apóia com o ex-governador do Rio, Anthony Garotinho. As negociações tem como um dos articuladores o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

Em visita ao centro de convivência Marcelino D’almeida, Alckmin, ao responder ao repórter que lhe perguntou sobre as articulações em relação a Garotinho, disse: "queremos o apoio de todos os peemedebistas". Minutos depois, ouviu uma irritada reação da candidata do PPS ao governo do Estado, a deputada federal Denise Frossard, que o apóia: "duvido que alguém se associe a um PMDB local, que é autor, sim, desta irresponsabilidade administrativa que vem causando mortes", disse a candidata.

Ela criticou seu adversário pelo PMDB, o senador Sérgio Cabral Filho, que tem o apoio de Garotinho e sua mulher, a governadora Rosinha Garotinho, do mesmo partido.

Alckmin ouviu a declaração, hostil ao grupo político que corteja no Estado, calado, com um sorriso protocolar ao lado da candidata.

Alckmin minimizou a ausência do prefeito César Maia (PFL), seu aliado, mas que já expressou desagrado em relação a um eventual apoio de Garotinho a Alckmin. Para Maia, dada a rejeição que, segundo ele, Garotinho tem no Estado, o "casamento" seria o "beijo da morte" para a campanha de Alckmin. Segundo Alckmin, o prefeito não compareceu porque tinha compromissos administrativos que o impediram de participar do evento.

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