Proibido!

Por que não se deve nadar em cavas e lagos? Entenda os riscos e perigos!

Foto: Divulgação/SMCS

É só começar a esquentar que todo curitibano já começa a pensar em uma forma de se refrescar. Mas, apesar de as cavas e lagos que existem na cidade serem uma verdadeira tentação, elas nunca devem ser consideradas uma opção nesses momentos. De acordo com a Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil de Curitiba, nadar em cavas, rios e lagos impróprios para banho é tão perigoso quanto se arriscar no mar sem a presença de salva-vidas. Como esses locais não contam com acompanhamento de profissional habilitado para salvamentos, a prática de nado nos parques municipais e nas cavas está proibida na cidade, inclusive.

Por isso, a Defesa Civil alerta os pais e responsáveis para ficarem de olho nas crianças e adolescentes, evitando acidentes. “O alerta vale para todo mundo, mesmo para quem se considera um nadador experiente”, afirma o coordenador da Defesa Civil de Curitiba, Nelson de Lima Ribeiro. A proibição está indicada nas placas dos parques públicos de Curitiba. “O desconhecimento sobre o terreno e sobre o que se pode encontrar no fundo da cava, como pedras e galhos, pode acabar em afogamento”, completa. O coordenador da Defesa Civil ainda alerta que, em hipótese alguma, deve-se tentar saltar na água. “São inúmeros os obstáculos não previstos e choques que podem ser provocados pelo impacto e acarretar sérias lesões físicas”, salienta.

+Leia também: Consumo elevado deixa mais de 38 bairros de Curitiba e RMC sem água! Veja quais!

Mesmo com todos os avisos, equipes em ronda da Guarda Municipal flagram a conduta imprópria. Um exemplo é no Parque Náutico e adjacências, no bairro Boqueirão. “Há diversas placas de ‘Proibido Nadar’, mas as pessoas insistem e podem até perder a vida por isso”, diz o chefe do núcleo da Defesa Social no Boqueirão, inspetor Vilson Stempinhaki.

Para ampliar as orientações e dar segurança a quem frequenta as áreas verdes nesse período de temperaturas mais elevadas, a Prefeitura ampliou o efetivo da Guarda Municipal nos principais parques da cidade, nos fins de semana. “Conseguimos inibir muito dessa prática, mas é de extrema importância a consciência de cada um para evitarmos tragédias”, acrescenta Stempinhaki.

Em caso de afogamentos e emergências, deve-se acionar imediatamente o Corpo de Bombeiros (193) ou a Defesa Civil (199).

Vítima de mordida de cachorro cobra de Rafael Greca uma calça nova

Grupos de WhatsApp da Tribuna
Receba Notícias no seu WhatsApp!
Receba as notícias do seu bairro e do seu time pelo WhatsApp.
Participe dos Grupos da Tribuna