Na TV, Requião pede oração e Osmar Dias se vincula a Alckmin

Na retomada da propaganda eleitoral do rádio e televisão, os candidatos ao governo do Paraná mostraram o novo tom. O candidato à reeleição, governador licenciado Roberto Requião (PMDB), tentará vincular seu adversário ao governo anterior, de Jaime Lerner, quando foi privatizado o Banco do Estado do Paraná (Banestado) e houve uma tentativa de vender a Companhia Paranaense de Energia (Copel). Do outro lado, o candidato da oposição Osmar Dias (PDT) procurará mostrar que Requião apenas faz promessas, mas não as traduz em obras. Segundo ele, o governo é o da "propaganda". Vinculará também sua campanha à do candidato à Presidência da República, Geraldo Alckmin (PSDB).

Requião aproveitou o feriado religioso para pedir orações. "Me incluam nas suas orações, peçam a Deus por mim, para que eu seja leal, forte e firme nesta disputa, que resista aos interesses que se escondem atrás do meu adversário", rogou. Também apresentou projetos para as crianças, como o programa de entrega de leite a crianças carentes entre seis meses e três anos. Prometeu aumentar o benefício para crianças até quatro anos.

Osmar Dias não tocou no lado religioso, mas o programa registrou que, num possível governo pedetista, "todo dia será dia das crianças", com escola integral, boa educação e alimentação. Ele prometeu ainda manter o programa do leite, atendendo desde a gestação até os quatro anos, e o primeiro emprego para os jovens. "Isso não é discurso, é palavra empenhada, olho no olho, eu digo que posso e vou fazer", garantiu. Os coordenadores da campanha fizeram questão de dizer que a primeira adesão no abaixo-assinado contra a venda da Copel foi a do candidato pedetista ao governo.

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