Os candidatos à Presidência Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Geraldo Alckmin (PSDB) tiveram nesta quinta-feira (14) seus programas eleitorais na televisão diminuídos, por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Lula ressaltou em seu programa a redução da pobreza e a ascensão social, e Alckmin prometeu melhorias na saúde e obras de saneamento.

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Alckmin aproveitou para agradar os tucanos José Serra e Aécio Neves, candidatos tucanos aos governos de São Paulo e Minas Gerais e cotados para disputar a Presidência pelo PSDB em 2010. Alckmin prometeu retomar os mutirões da saúde que Serra criou quando foi ministro da pasta durante o governo Fernando Henrique Cardoso e usou cenas de Aécio pedindo votos ao presidenciável durante um comício.

O tucano abordou a questão da corrupção e prometeu "acabar com a roubalheira". Ele afirmou que o presidente precisa "ter pulso para comandar sua equipe, e uma equipe confiável". No fim do programa, um apresentador citou os ministros de Lula envolvidos com escândalos de corrupção, como Antonio Palocci, Humberto Costa, José Dirceu e Luiz Gushiken. "Você acha mesmo que Lula tem pulso para montar e comandar uma equipe? Pense nisso, e mude de presidente", disse o apresentador.

Alckmin criticou a situação da saúde no País e aproveitou para atacar Lula, que chamou que o serviço de saúde no Brasil de "quase perfeito", disse. "Só pode ser piada ou provocação com a população. E se já tá quase perfeito, quer dizer que com ele não tem como a saúde melhorar", alfinetou. "Não entendo como é que o atual governo tem dinheiro para tanta publicidade, para avião de luxo, para tanto desperdício, e não tem dinheiro para melhorar a saúde?

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Alckmin prometeu melhorias na área, como a ampliação dos mutirões de saúde e de saneamento, do programa Dose Certa e das fábricas de remédios, além da realização de parcerias com prefeitos e melhora das condições dos hospitais.

Lula afirmou que "não precisa agredir os adversários". Ele ressaltou "o novo ciclo de desenvolvimento" vivido pelo País, mostrado através da redução da pobreza e a ascensão social. O petista destacou o crescimento do emprego, o aumento dos salários e o crédito mais acessível. Também mencionou a aprovação do Supersimples, que irá estimular as micro e pequenas empresas, diminuir os impostos e gerar mais empregos.

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"Se for reeleito, vou continuar dando prioridade à geração de empregos", prometeu. Lula mostrou depoimentos de pessoas dizendo que "quatro anos para mudar é muito pouco". "Nunca o Brasil teve tanta chance de seguir em frente, acelerando seu crescimento e fazendo com que milhões e milhões de brasileiros subam de vida", afirmou o petista.

A candidata do PSOL, Heloísa Helena, disse que está pronta para governar o Brasil e tem coragem para enfrentar os "corruptos, banqueiros e especuladores". Cristovam Buarque (PDT) citou em seu programa o caso da Coréia do Sul, cuja economia segundo ele cresceu nos últimos 40 anos mais do que a do Brasil e tornou-se uma potência tecnológica com uma "revolução silenciosa pela educação". Ele atacou, sem citar nomes, os que o acusam de ser um "candidato de uma nota só", e disse que seu programa tem projetos para educação, saúde, emprego, segurança e desenvolvimento.